sábado, 19 de dezembro de 2009

Há pouco tempo

É engraçado ver como os anos passam rápido. Há pouco tempo eu era uma "fofolete" de 11 anos, e hoje já tenho quase 15 anos. Há pouco tempo eu estava aprendendo a dividir frações, e hoje sou apaixonada pela minha linda Trigonometria ♥.
Há pouco tempo eu odiava o Abner, e hoje sou amiga dele.
Há pouco tempo, eu nunca tinha visto uma pessoa vermelha. Hoje, bem, eu já vi sim, né, Erick (vulgo Mr. Red)?
Há pouco tempo, eu não tinha noção de como cantar é bom. Hoje, não vivo sem essa atividade.
Há pouco tempo, não sabia que podia ser contralto.
Há pouco tempo, não conhecia meus BFFs, Mari e Valmir.
Há pouco tempo, não sabia da capacidade do falsete do Rafael. :)
Há pouco tempo, não conhecia Codinome Beija-Flor (dam-dam-dam).
Há pouco tempo, não conhecia alguém aficionado por ônibus.
Há pouco tempo, não conhecia alguém tão animado como a Débora.
Há pouco tempo, não sabia da necessidade de auto-afirmação dos tenores.
Há pouco tempo, não imaginava que o Adalberto pudesse saber que a Kelly Key tinha perdido a virgindade aos 15 anos.
Há pouco tempo, não pensava que o Linus pudesse tocar tão bem saxofone.
Há pouco tempo, não sabia que a Isadora tinha um vozeirão.
Há pouco tempo, não imaginava que fosse gostar de ouvir o Dudu falando coisas que eu nem sonhava em saber.
Há pouco tempo, não vinha à minha cabeça que "o pra sempre sempre acaba".
Há pouco tempo, não sabia que as pessoas que passam menos tempo com a gente podem ser as que mais vão marcar a nossa vida.
Há pouco tempo, não pensaria em chorar.
Hoje, choro de saudade.

sábado, 28 de novembro de 2009

Sei lá,

Não sei, parece que algo novo, um momento novo está se aproximando. Não porque estamos no fim do ano, e sim porque parece que em meu coração algo está se dissipando. Faço alguma ideia do que seja? Não. Mas isso não muda o meu sentimento de que estou mudando.
Parece que estou deixando de ser aquela menina boba que sonhava com um príncipe encantado. Parece que estou tomando a consciência de que posso, sim, fazer alguma diferença.
Parece que, mesmo que eu procure, nunca vou encontrar o "amor verdadeiro".
Ao mesmo tempo, parece que ele está ali, só esperando ser visto, notado.
Não sei, meus pensamentos estão confusos. Mas quais não estão?
Me vejo cheia de controvérsias, dúvidas, inquietações. Preocupações? Não, não chego a tal ponto.
O que eu queria mesmo era... Eu não sei. Já sei! PAZ. E não essa porcaria de "paz mundial". Nunca vai existir, mesmo... O que eu quero é paz interior. Não só em mim, mas em todas as pessoas. Já disse que só conseguimos isso com Jesus. É só lerem meu primeiro texto.
Já sei!!! O que eu quero, na realidade, é AMOR. Não esse sentimento doentio que é denominado assim, mas o sadio, o descrito no texto abaixo. O chato é que é muito difícil encontrá-lo. E não estou a fim de procurar. Mas também não acho que vai aparecer, cair do céu. Cara, a música que estou ouvindo é linda, mas deprimente. Dá pra você perceber, né, pelo que estou escrevendo. Acho que vou pôr um Vivaldi. Esperem um momento. Ah, não, ele está longe! Esperem um pouco mais. Voltei. Estou tentando colocar. Bem, enquanto espero, vamos continuar falando.
Sabe, eu queria achar alguém que fosse aceito por mim, pelos meus pais, por Deus, que gostasse de mim assim, como eu sou. Alguém que não me achasse feia, nem gorda (embora eu não seja isso). Alguém que entenda quando eu não puder sair (eu tenho que estudar, né?) Alguém que não me ache criança em alguns aspectos. Eu quero alguém que me proteja, que converse comigo, que me dê um ombro pra chorar, sei lá, eu quero alguém que me dê flores, mesmo eu não gostando de flores, que me dê chocolates, mesmo eu estando de dieta, que se importe verdadeiramente comigo. É isso que eu quero
E eu descobri - acho - o que está mudando em mim. Estou tomando a consciência do que quero, do que preciso. É isso. Estou crescendo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amor Verdadeiro

1 Coríntios 13

 
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.




Bem, isso é o amor. Há tantas músicas falando desse sentimento, mas NENHUMA fala a verdade. O amor nesse mundo é sinônimo de sexo. Mas na verdade, o amor é bem mais profundo que isso. O amor é um sentimento que nasce nas profundezas da alma. Para mim, é o mais difícil de se sentir. Quantas vezes nos irritamos, não temos paciência com as pessoas que dizemos amar? Quantas vezes dizemos que "não suportamos mais"? Estamos sendo falsos, e erramos, porque não sabemos a verdade.
Mas, conservemos o amor, esse sentimento que supera todos os outros. Não nos irritemos facilmente. Não percamos a paciência. Cultivemos esse dom, que é maior até que a fé e a esperança.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Antigamente tudo era melhor... Será???

Hoje eu estava lendo o blog da minha amiga Amanda e vi um post muito interessante: "Antigamente tudo era melhor" (http://mand-lie.blogspot.com/2009/08/antigamente-tudo-era-melhor.html), quando me deparei com uma dúvida: Será??? Será que tudo era melhor mesmo, antigamente???
Sinceramente, eu acho que não. Eu acho que hoje temos bem mais liberdade de agir, de falar e de pensar. Vocês se lembram da ditadura??? Da escravidão declarada??? Tá, isso é bem antigamente, mas mesmo assim, hoje, eu acho que podemos nos expressar melhor, sem ter medo.
E a internet??? Ela deturpou o sentido do amor??? Sim, mas isso é deturpado desde sempre, agora só está mais declarado.
Para os crentes em Jesus:
antigamente, quando vocês eram do mundo, tudo era melhor??? Claro que não!!! "As coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo!". A Bíblia anuncia sempre a novidade. O evangelho é conhecido como "Boas Novas", não "Boas Velhas".
Para falar a verdade, no campo musical, eu prefiro as músicas mais antigas. Mas só nisso eu acho que a vida era melhor antigamente. O país tem crescido até para os pobres, a medicina avançou e agora temos acesso a várias informações. Agora o evangelho pode ser propagado para todo o mundo com menos dificuldades.
Eu não queria ter vivido os anos da ditadura, nem das guerras (tanto as Mundiais como a Fria), nem das doenças. Agradeço a Deus por ter nascido em 1995 e por estar vivendo hoje nessa era tecnológica. É muito bom. É maravilhoso.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Para as mulheres, garotas e afins

Há algum tempo, eu estava lendo um livro chamado "O Vendedor de Sonhos", de Augusto Cury e, num capítulo, o protagonista tratou a questão das mulheres. Ele disse que nós fomos, através das épocas, conquistando nosso lugar no mundo, um papel de importância, e, quando finalmente chegamos ao nosso verdadeiro (e merecidíssimo) patamar, o sistema arranjou um novo jeito de acabar com a gente: valorizou demais a aparência física, desprezou as gordinhas, criou estereótipos... E, por fim, nos transformou em objetos, feitos somente para alegrar os homens, para agradá-los.
Eu não sei se essa última frase estava escrita no livro, mas é a pura verdade. Nós fomos mais uma vez enganadas pelo sistema. Nos preocupamos com coisas ridículas, como não engordar, só para satisfazer o homem. Depois dizem que a sociedade não é machista!!! É claro que ser gordo demais é um sério problema de saúde, mas querer emagrecer só para agradar a alguém, para ser aceita, é um sério caso de burrice aguda.
Nossas mentes estão tão ocupadas pelo sistema, o que ele pensa, o que ele diz, que não paramos e pensamos: "Será que eu vou ser feliz se for magérrima, mas não puder comer o que quiser? não puder ir ao Mc Donald's, Bob's e afins para comer o que realmente gosto? Será que vou ser mesmo totalmente infeliz se tiver uns quilinhos a mais?"
Viramos escravas da nossa própria vaidade. Não nos preocupamos com coisas mais importantes. Só queremos satisfazer aquele padrão de beleza. E, com isso, perdemos tudo o que conquistamos por todas as épocas. Perdemos para o sistema.
Não vou dar receitas para reverter esse mal. Só vou dizer: Sejamos mais conscientes. Não obedeçamos cegamente ao que a mídia diz. Não façamos parte da multidão.

sábado, 25 de julho de 2009

Sem neuras

Eu estou nos anos áureos da vida. Estou com meus 14 anos, na adolescência, sofrendo aquelas crises naturais desta fase. Mas o que mais me intriga é a forçação de barra em não querer ser mais criança. Em nenhum aspecto.
É claro que não estou defendendo a infantilidade, até porque seria uma idiotice. Estou querendo dizer: Que mau tem em brincar de pique-pega??? O que que tem de errado em brincar de boneca, de carrinho??? É claro que você não vai brincar toda hora dessas coisas, mas brincar é uma coisa que faz falta. Brincadeiras inocentes, de criança.

Não estou falando pra você deixar de ir ao shopping com seus amigos pra brincar com o filho do seu vizinho. Estou falando pra você não ficar neurótico em não poder mais brincar, só porque você fez 12, 13, 14 anos. Se você gosta, brinque!!! Não ligue para o que as outras pessoas falam. Elas devem ter é inveja porque você não tem preconceitos. Talvez elas preferissem brincar de esconde-esconde a ficar no msn, mas têm medo de serem chamadas de criança.

Não tenha medo, você não é mais criança, e assumir o que você (não) gosta é sinal de maturidade.

Então, brinque, faça o que você gosta, independentemente da opinião alheia.
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Eu adoro brincar de detetive de papel. Dizem que é criancice, mas quem liga?? Eu gosto!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Tá ok, é meio emo, mas é liiindo!!!!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A MORTE

Geralmente as pessoas têm medo da morte. E têm razão, é apavorante saber que, um dia, seu coração parará de bater, o pulmão parará de funcionar, e o corpo morrerá.
E depois disso? O que acontece com a nossa alma? Alguns dizem que ela vai esperar até renascer em outra encarnação. Outros dizem que o nada a espera. A Bíblia nos diz que a alma vai ou pro céu, ou pro inferno, dependendo da nossa vida aqui na Terra. Eu aceito a terceira opção. Tudo contra às outras duas. Nada pessoal.
Continuando... Quando a nossa alma vai pro céu??? Dizem que é quando praticamos boas obras. Outros dizem que é pela fé. Segundo a Bíblia, são as duas opções conciliadas: não adianta nada ter fé e não fazer boas obras, e vice-versa. As boas obras são resultado da fé. Mas... Fé em quem? Em Jesus, é claro!!! Em João 3.16, está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna".
Quer dizer que nosso corpo não vai morrer?? Claro que vai!!! Quando o homem e a mulher pecaram no Jardim do Éden, perdemos nossa imortalidade. Jesus nasceu, viveu, morreu, para restaurar nossas almas e, no último dia, restaurar nossos corpos. Vai ser maravilhoso!!! Viveremos no céu para sempre, e o mundo lá será bem, mas bem, mas bem melhor que este!!! Mas, para usufruirmos dessa vida eterna, temos que, primeiramente, aceitar a Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas e, depois, procurar viver uma vida de santidade.
E quando a nossa alma vai para o inferno?? Quando não aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Simples, não??? É por isso que ultimamente eu tenho andado triste. Pois eu vejo meus colegas vivendo suas vidas sem nem se importar com o que vai acontecer com eles quando morrerem. Não querem pensar. Têm medo da morte.
Eu falo na morte com a maior naturalidade, o que às vezes ultrapassa os limites, virando morbidez. Todos acham estranho, mas é tão legal falar sem medo de uma coisa da qual todos têm medo... É claro que eu fico triste quando alguém morre, mas graças a Deus, da minha família, só morreram pessoas salvas. Entretanto, quando um colega, um amigo meu morrer sem Jesus, eu vou ficar desesperada.
É por isso que estou escrevendo este blog. Para que todos possam falar, como o apóstolo Paulo: "Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ERA UM DIA CALMO AQUELE

 Era um dia calmo, aquele. Tudo corria mormalmente naquela cidade. As pessoas andavam, conversavam, reclamavam, xingavam... Tudo estava normal. Só que ninguém imaginava que bandidos haviam fugido da cadeia.
 Era um grupo de seis pessoas. Todos acusados de um mesmo crime: assalto; afinal, formavam uma quadrilha de assaltantes, era isso o que eles sabiam fazer de melhor. Eles viviam da tristeza das pessoas. Tudo que tinham era roubado.
 Foram presos durante um assalto. Ficaram seis meses na cadeia, e depois conseguiram fugir. Agora, voltar a assaltar! Mas só tinham três armas - uma escopeta sem balas e dois revólveres de brinquedo. Como roubar agora?
 O líder da quadrilha disse que ninguém ia descobrir que aquelas armas eram de brinquedo, quando as pessoas vissem-nas, iriam tremer de medo e dar tudo o que eles pedissem. Todos concordaram e planejaram os assaltos.
 O primeiro deu certo; assaltaram um carro. O segundo também, dessa vez, uma loja. Eles não iriam assaltar um banco nunca mais, pois tinham trauma: foram presos durante um assalto a banco. O terceiro foi a uma lanchonete. Já no quarto, eles não se deram bem. Foi um assalto a um carro novamente, dessa vez com uma mulher ao volante e duas crianças no banco de trás.
 - Essa vai ser fácil - disse um deles.
 Não foi. Chegaram no carro, apontaram as armas e gritaram:
 - Isso é um assalto, passa tudo!
 A mulher, seja por coragem ou por desespero, falou que não ia dar nada.
 - Passa logo, senão a gente atira!
 - Quero ver se vocês têm coragem!
 Teriam, se as armas fossem de verdade. Mas não eram. Até que uma criança percebeu que as armas não tinham balas e gritou:
 - Ah, mãe, essas armas são de mentira, eles não vão atirar, não!
 - Sério? - disse a mãe - então é agora que eu não vou dar nada mesmo! Tchau, ladrões de galinha!
 E se foi. Os ladrões não fizeram nada, só ficaram se olhando com cara de bobos. Descobertos por uma criança! O dia voltava a ser calmo.
 No outro dia, cometeram outro assalto com as armas de brinquedo.

Nossa Missão

 Este é um texto escrito em 2008, para a aula de Redação do meu colégio. Espero que vocês gostem.

NOSSA MISSÃO

Um dia,  estava em plena viagem pelo espaço, dentro da nave, para fotografá-lo. Estava conversando com meus colegas quando resolvi dar uma olhada lá fora.
 Eis que vejo a Terra, essa grande bola azul, a nossa nave espacial. Temos que cuidar dela, preservá-la, senão ela será destruída e morreremos todos no espaço.
 Vejo também os continentes, essas placas de terra nas quais vivemos: a América do Norte e a Europa, com muitas riquezas; em contraponto, a África,
 as Américas Central e do Sul, grande parte da Ásia e da Oceania com um alto nível de pobreza.
 Países com guerras e guerrilhas, desigualdades sociais, tanta coisa ruim, e outros sem quase nenhum problema social nem se importando com os problemas destes.
 Temos que mudar a sociedade mundial, uns com tanto, e outros sem nada, gente com muita terra, e gente sem nenhuma. Temos que deixar de ser egoístas e gananciosos, temos que pensar no nosso próximo, temos que mudar nossa mentalidade.
 Agora, visualizo a Lua e me lembro da história de Flicts. Você sabia que a cor da Lua é Flicts? Pois é, Flicts é uma cor que foi rejeitada na Terra e só encontrou abrigo na Lua. Será que as pessoas que vivem no "Mundo da Lua" não passam pelo mesmo problema que Flicts?
 Quando eu estava na Terra, achava a coisa mais linda uma noite de lua cheia. Ela ilumina os nossos pensamentos.
 E eu olho para as estrelas, aquelas coisas lindas e brilhantes, e para os cometas, que vão ao encontro da Terra, ou pairam pelo espaço. Lembro-me, que, na Terra, esses cometas aparecem como estrelas cadentes - quem nunca fez um pedido para uma delas? - que vão, lindamente, ao encontro do mar...
 Então, volto meu olhar para dentro da nave e continuo a conversar com os meus colegas, pensando que, antes de conquistar o espaço, precisamos mudar o mundo, e que nossa missão é fazer isso.